domingo, outubro 01, 2006

NADA ME PREENCHE NESTES TEMPOS

Nesta manhã de mudança, com um pouco de sono... ouço lá fora o trânsito passar, sinto que algo se passa e não consigo entender aqueles movimentos. Fico-me por aqui, nestes degraus do pensamento, entre os meus sentimentos, distribuídos, por situações que nem sei avaliar e tudo o que faça não me preenche, desde aquele dia em que comecei por pensar a vida de outro modo.
As minhas ambições são bastantes, mas parece, faltar-me algo, sim algo, eu disse isso. Digo-te sempre muitas coisas, mas tu nunca ouves nada. Passei a manhã a gravar dois cd's, para te dar logo à tarde quando vieres ter comigo. Nunca te cobro nada e já me habituei ao que nunca pensara... a vida vai ensinando estas coisas e amanhã será um novo dia, com aventuras, viagens e quem sabe, conhecer novas pessoas. Mando-te mensagens, umas respondes, outras não, és sempre assim. Nada a fazer quando as cabeças são casmurras. Paciência, a sorte é que a minha esperança tem novidade para outros dias, reparo sim que, não és a pessoa mais importante na minha vida, ainda que pensessa o contrário, estaria a enganar-me. E enganar-me a mim, não, sabes que cansei dessas coisas, e desde bastante tempo.
Agora vou dar uma volta... mais tarde até Lisboa, curtir o tempo que me resta da vida, com quem comigo estiver na onda. É o que resta da vida, viver com quem está connosco e nada mais. É bastante simples mesmo.
Vou, deixa ir... preciso ir mesmo. Fica e fiquem bem. Toda a gente.

01.10.2006 - 09:39h