quarta-feira, agosto 17, 2016

ABUSARAM DE MIM


Quantas vezes te procurei, quantas?
Andei caminhos sem destino...
Terras além levante
Passei fronteiras
Avancei por outros caminhos
Gritei, chorei e continuei a chorar.

Abusaram de mim em criança!
Molestaram-me, logo com três anos
Tudo estava doente... todos...
Eu era de todos e para todos
Eu era de todos os meninos
E mais tarde o meu tio abusou
Sim, violou-me sexualmente
Chantageou-me, enganou-me
Fez de mim uma coisa... deu-me dinheiro
Deu-me falsos carinhos
Eu dei-lhe o corpo
Dei-lhe o meu cu, a minha boca
Eu era dele e para ele...
Ninguém sabia, só nós dois
Ele pedia para eu não dizer nada
Sim, para não dizer aos meus pais
Ele tinha medo que eu dissesse!
Tinha muito medo.

Este era o segredo que me matou a alma
Tanta dor psicológica passei...
Sempre me achei triste... enganado
Desprezado por todos, sim é verdade.

Cometeram um crime. Cometeram sim.
Abusaram de mim em criança...
Hoje sou adulto, sou gay... sem ninguém
Sou infeliz... e o meu tio está a morrer
E ninguém sabe do que aconteceu!
Afastou-se de mim, nada me deu
Nem nada mais me vai dar...
Não o quero mais ver, sinto revolta
Sinto vontade de o matar.. sinto ódio!
O que ele me fez não tem perdão...
Porque me abandonou depois de me usar
E não quis mais comigo falar.

17.08.2017

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segunda-feira, agosto 09, 2010

ESTADO DE DESESPERO

Num momento de desespero, em casa, sozinho, somente só, fui para a net, para um chat e comecei a teclar, alguém apareceu, confesso que não esperava nada de nada. O facto é que me senti mesmo muito mal, teclei com uma pessoa e disse-lhe tudo o que sentia, o que pensava e claro não esperei nada mesmo, mesmo nada. O vazio continuou e o estado de desespero ficou. E o que fazer? Navegar para outros sites.

09 de Agosto de 2010

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quinta-feira, abril 01, 2010

UMA PESSOA COMO TU

É bom conhecer assim uma pessoa como tu, e aquilo que me dizes é bem verdade, mas as experiências que vou tendo fazem-me escrever, reflectir e até conhecer melhor o carácter do humano. Sim, procuro uma pessoa especial, tal como tu que já tens para ti, felizmente; eu ainda não encontrei, apenas encontro pessoas cujo objectivo é dar uma foda e depois não falar mais, porque a seguir querem outra e nem a amizade fica. Tudo isto para mim é vazio e triste! A conversa de encher de certas pessoas é a conversa que tentando dizer não diz nada, porque também não têm nada para dizer. Alguns nem pessoas são, apenas montes de carne ambulante. Enfim, é na net onde tenho conhecido mais pessoas que não passam de montes de lixo… Entendes o que te quero dizer? Grato pela tua atenção.

Não digo todas as pessoas, mas quase todas as que conheci. Sabes uma coisa, fiquei em virtude das más experiências que tive, mais frio e distante, claro, ferido. Todas as quecas que dei, foram apenas quecas de dar o cu e gramar um caralho dentro e chupar, nada mais do que isso, fazar os colhões e cair no vazio que não tem palavras para preenchimento. Isto magoa, revolta, senti vontade daquilo que nem te posso dizer. Sinto vontade de chorar quando percebo que as pessoas são plásticas… ninguém tem culpa das minhas más experiências ou pessoas erradas que tenha conhecido. É verdade, quando não queremos quecas, já nem respondem às mensagens (maioria deles); ontem conheci uma pessoa e o objectivo era uma queca, achei que não sou assim uma puta e como tal, preferi falar e logo que viria o que dava; a pessoa ficou aborrecida e agora já nem responde às mensagens, como vês, devia estar a pensar que eu seria mais um entre tantos, uma coisa para usar; ainda bem que procedi assim. Sabes, com tudo isto já nada espero das pessoas, apesar de não ter perdido a esperança de um dia encontrar uma pessoa para a minha vida.
Também me podes adicionar e claro, pode ser que possamos vir a simpatizar ou não, podemos vir a ser amigos ou não, como escreves e muito bem. Bem, mas digo-te que venha sempre o melhor, porque chega a uma altura que não espero nada, deixo apenas a possibilidade de algo bom, a tal amizade que procuro mas não sei onde. Um abraço e não te esqueças que cansei de animais sexuais.

01.04.2010

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terça-feira, fevereiro 16, 2010

ATALHOS DOS DIAS EM EROSÃO

Foste passear, foste sem destino. Em algum lugar te encontras. Eu não tenho lugar, apenas continuo... gostava de te voltar a ver, gostava sim, mas não sei como te encontrar. Não queres ver-me? Era bom, acredita. Quem sabe um dia nos voltemos a ver, quem sabe mais do que tudo o que agora está separado? Quem sabe! Acontecem tantas coisas ainda que pareçam estranhas. Pouco posso fazer, tu alteras, tu estás e não estás... mas vou estando enquanto o tempo me permitir. Calmo, sereno e com mais maturidade.

16.02.2010

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terça-feira, maio 19, 2009

TRAÇO QUE SE PERDEU

Um traço que se perdeu, um desejo mais acentuado, um homem e um espaço para novo encontro sem saber o que a seguir possa acntecer.

19.05.2009

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sexta-feira, março 13, 2009

MUITAS PALAVRAS

Muitas palavras que não digo. Imensas. Muitas morrem comigo, outras ficam ali.
O teu corpo guarda uma promessa e tudo o resto fica lançado ao lugar dos prazeres da carne.
Ontem dei todo o meu corpo, parecia ser devorado como se fosse uma sobremesa, carne e sabores. Tomei-te bem dentro de mim, até perder a garra que desejara...

13.03.2009

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sexta-feira, janeiro 23, 2009

REVOLTA QUE SE ELEVA

Hoje senti-me triste, parecia que tudo não mais fazia sentido ou que tudo o que tinha sentido, esse mesmo sentido era não ter sentido.
Senti que não passo de uma coisa que está no mercado para ser comprado ou uma coisa que está no supermercado para ser usado. Senti revolta porque nunca me sinto correspondido, porque nunca ninguém gosta de mim quando dessas mesmas pessoas eu gosto. Gosta sempre de mim quem eu não gosta e os discursos são dos outros são sempre nadas que se somam a nada.
Agradeço a quem comentou este espaço, sinto que ainda assim, alguém esteve aqui... não ando a comentar ninguém, apenas tenho este espaço como forma de extravasar o que sinto nos momentos criticos. Tudo sito doi e ninguém entende. Porque sou assim? Será que não tenho o direito de ser feliz enquanto sou homossexual? Sinto que tenho o direito legitimo de estar com alguém que me possa amar assim como eu amo, mas ao mesmo tempo sinto uma revolta tremenda. Sinto uma vontade de destruir tudo, sim, destruir e especialmente quando me sinto rejeitado, vontade de rebentar tudo até reduzir esse tudo a pó e depois eu tornar-me nesse pó. Será que ninguém me entende? Será? Será que não chega de estar só, de sofrer, de me sentir coisa de usar e jogar fora? Raiva, ódio... peço socorro mas ninguém me ouve, ninguém mesmo. Certamente existem pessoas que sentem o mesmo que eu, que estão sós, que também são gays e desejam mesmo ser felizes. Será que ninguém compreende isto? Quando vejo alguém que descrimina os homossexuais, causa-me uma revolta astronómica ao ponto de desejar destruir tudo o que está à minha frente... sabes, pela rejeição podem surgir os crimes, em especial nesta vertente afectuosa. O problema sempre é a questão do afecto. Doi-me tanto a alma... mas nem sei se tenho alma.

23.01.2009

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domingo, dezembro 28, 2008

VONTADES QUE NÃO COLHEM

Uma mensagem neste tempo que se tem vindo a somar, entre tantas experiências sem nada consolidar. Continuo perdido no acaso e no silêncio, somente só, com a solidão dos dias que pouco acrescentam aos que já tenho vivido. Sou assim, isto apenas isto que aqui está e que não é outra coisa. Os nomes e as vontades não colhem como eu houvera pensado, são breves mudanças de loucura. Avanço e perco-me cada vez mais nos dias que passam. Tudo está a passar... Não deixo de realizar experiências, cada uma mais louca do que a outra, contudo sinto-me sozinho. Pergunto pelos meus amigos e não os encontro, apenas sei que encontrei pessoas da ocasião, nada mais do que isso. Vozes do sexo, do corpo e da passagem que nada mais deixam do que um fim surdo.
Tantas desilusões, paixões não correspondidas, homens e mulheres, vidas e mais vidas... desalento e precipicio da morte pelo desespero, pela solidão... abandonando-me por tão grande angústia. Escrevo para aliviar, mas tudo continua na mesma. Revolta e mais revolta, esta vontade de destruir tudo. Ninguém me entende, talvez não queira ou tenha medo, pelo facto de me sentir um anormal, sim, um anormal por me rejeitarem se sabem que sou homossexual. Sou o que sou e ponto final, mas entendo que deva ser feliz com outra pessoa como eu, contudo, quem é como eu, ainda é mais complicado e nada quer... continua assim. Conheço homens que vivem com outros e são felizes, entendo que tenho o mesmo direito. Não encontro ninguém, mas sinto-me nesse direito. Ficam aqui vontades que nõ colhem... quando será a próxima? Não sei, vou por outros caminhos.

28.12.2008

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domingo, maio 25, 2008

MOMENTOS DE PLENO PRAZER

Finalmente que algo me agradou e um programa diferente tem sempre uma experiência diferente. Ainda assim, sinto-me sempre insatisfeito. Dizia-te que queria tanto e quero tanto. Ontem foi um deliro de prazer, de gemer, de perceber que a vida também tem coisas e situações que nos dão o verdadeiro contacto com o outro. Arrisquei e confesso que adorei. Como já te tinha dito, adoro ter um pénis dentro de mim e na boca, adoro todo o homem que goste de outro homem, esses são os verdadeiros homens para os homens, os reais que se aproximam verdadeiramente do seu semelhante. Para a minha vida quero um homem, para amar e ter sexo com ele todo o tempo que desejar. Confesso que não existem palavras para descrever momentos tão deliciosos. Sinto-me hoje tão bem.

25.05.2008

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terça-feira, abril 22, 2008

SUSPIROS SEM FIM

Este silêncio da noite mata-me o ser, destrói a minha vida, tudo o que sou e sinto. O meu sentir está confuso, apenas me sinto carente e sem norte. Perdido completamente à beira do desespero, porque sinto-me marginalizado, como se não fosse uma pessoa com direito à vida.
Apetece-me ficar em casa, fechado no quarto, sem ver mais ninguém e no escuro, na cama... mas sinto que tudo isto não faz mais sentido. Tenho receio de dizer quem sou, o que sou e do que gosto. Mas, ao mesmo tempo apetece-me sair à rua e gritar bem alto que sou Gay e que têm de me aceitar como sou e que tenho direito a amar e ser amado.
Sinto raiva de tudo e de todos especialemente quando me rejeitam, ao ponto de sentir vontade de destruir tudo e depois desaparcer.
Que posso fazer? Nada! Uma treta de vida. Bem, vou passear por outros lados, porque aqui não me governo.
Estou a falar com um amigo no msn, mas nem me liga, nem está nadinha interessado em mim. Nada mesmo, que frustração.

22.04.2008

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DELÍRIOS E DESESPERO

Faz tempo que por aqui não vinha. Contudo andei perdido, sem carinho, tipo mendigando que me acolhessem nos braços. Fiz sexo por aqui, por ali, nos mais diversos sitios e nunca me senti acolhido como desejava.
Sinto-me tão mal assim sem ninguém. Por vezes a minha raiva é tão forte que o meu corpo parece rebentar, como que a rebentar toda a gente que me apereça a frente.
Preciso de carinho, de amor. Sim, de sexo, muito para me sentir bem, mas só me sinto bem com homens e o contrário não interessa nem tentar.
Onde está o homem da minha vida? Quem sabe um dia o possa encontrar ou vou morrer assim só, sem ninguém? Não quero isto. Não quero não. Tenho o direito a ser feliz tal como os outros homossexuais que têm o seu par, o seu namorado.

22.04.2008

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sábado, fevereiro 09, 2008

PEDIDO DE AJUDA

Um dia somado a tantas mais angústias, em especial esta que é viver e não ser feliz nesta sociedade, apesar da tentativa me matar a alma. Perdido, completamente perdido, por ser assim, por me sentir frustrado, como que me estivessem estrangulando em toda a força. Sou homossexual, sei que o sou, aformo-me para mim, de todo em todo, tento ser discreto, comportar-me nesta sociedade, contudo, preciso do afecto, do carinho de um homem, de um amor, sinto que isso é fundamental na minha vida e sem isso sinto-me a pessoa mais feliz do mundo. Para aguentar tudo isto passo os meus dias a tomar calmantes, drogo-me... hoje senti que era o fim da minha vida. Perciso de uma pessoa. Peço socorro. Será que existe algum homem que queira uma pessoa assim como eu? Será que alguma vez na vida vou ser feliz? Por favor, ajudem-me a ser feliz e não me deixem morrer lentamente. Desespero é o que sinto a cada minuto que passa, em cada suflada de ar. Socorro, mil vezes socorro. Será que sou um montro? Será, mas será mesmo? Algum homem que me possa fazer feliz? Vivo apenas ilusão, será assim a vida toda? Será que tenho de me deitar ao mundo da droga e entregar o meu corpo ao lixo? Será? Não aguento mais viver assim. Tenho todo o direito a ser feliz com um homem tal como os outros são. Onde está ele?

09.02.08

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terça-feira, janeiro 22, 2008

RASGOS E DOR INTENSA

Depois de andar ainda mais perdido, passo por aqui, ainda sem me ter encontrado, sem ter a confiança e a verdade do meu ser. Rasgo a minha alma, dou-me por caminhos impróprios, lugares de dor intensa, por vendavais cada vez mais estranhos. Vou uma vez mais à deriva na tentativa de preencher o vazio total que habita dentro de mim... vou sem rumo.

22.01.2008 - 17:14h

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quinta-feira, dezembro 27, 2007

DILUÍDO EM SITUAÇÕES AGRESTES

Palavras fendidas nesta manhã por tempos distantes enquanto preocupado com a dor de cabeça tento procurar um sentido, aquele que parece-me fugir todos os dias. Ontem não me senti muito bem, a revolta é cada vez mais forte dentro de mim, é mais total, mais elevada ao ponto de deixar um alarme e pedir por socorro, talvez esta seja uma forma de o fazer, pesar de ninguém me ouvir, apesar de tudo isto que parece fazer sentido deixa de o fazer de um momento para o outro. Feicho-me aqui, tomo-me aqui sem que entenda mais nada! Sinto-me envelhecer, sinto que tudo o que existe não presta para nada e todas as pessoas estão numa guerra constante.

Hoje não me apetece comer, não me apetece nada, como se alguma coisa do que me apetesse me fosse dada com agrado ou se esse agrado fosse o meu agrado. Não sei!


27.12.2007 - 11:58h

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quarta-feira, dezembro 12, 2007

TOTALMENTE

Mil desejos arrombam o meu corpo e hoje simplesmente tomei-me todo num sexo muito agradável até me perder totalmente.

12.12.2007

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terça-feira, novembro 06, 2007

SOZINHO EM CASA

Passei a manhã em casa, a teclar. Agora sossegado, dormir bastante, sozinho. Sempre estive sozinho, mas preciso companhia.
Espero sempre uma mensagem mas essa mensagem chega sempre vazia, deixando-me ainda mais vazio do que já me encontro. Todos os dias isto é assim. Ontem tive alguns convites, contudo, não vi nisso interesse algum. Repetir o que já estou farto de repetir? Entregar-me a um homem para me mamar a piça e depois penetrar-me o anus? confesso que não tive paciência. Até parece que só sirvo para isso e além do mais era tipo usar e deitar fora... ficando ainda pior do que aquilo que já me encontro.

06.11.2007
Ver: Histats

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sexta-feira, novembro 02, 2007

DE TODO TODO MESMO TODO

Dia complicado. Só. Muito só. Desespero quase fatal.
Queria ter-te e senti-me morrer aqui só. Mais só do que nunca. Desespero e agora com revolta. Total. Estou à beira da loucura. Vou beber uma garrafa de JB. O que vai acontecer? Poderei ficar a dormir para sempre. Logo se vê. Sinto-me só e sem que ninguém me compreenda. Este meu mundo assim não faz sentido.
Preciso sair daqui, sair mesmo. Sim, se continuo aqui, num destes dias morro de solidão e acabo por cometer alguma desgraça, desgraça irreversível. Estou tão só que nem vontade para viver sinto.

02.11.2007

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segunda-feira, outubro 29, 2007

REFÚGIO DA BLOGOSFERA

Vir para aqui é mesmo para encontrar um refúgio. É gritar, e mais gritar até a net estremecer ou eu entender que está bom. Passam os dias e as situações repetem-se e parece que nada preenche este vazio que cada vez é maior. O sexo parece-me complicado, porque as pessoas são muito complicadas também e usam e jogam fora. Fazem isso muito comigo.
Agora vim para um chat, aliviar um pouco, dizer alguma coisa pelo menos do que sinto e penso. Já transcrevo a conversa para melhor poder avaliar a situação. (A e B).

(...) Gostaste? Vê depois!

29.10.2007 - 18:47h

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quinta-feira, outubro 25, 2007

ANDEI POR AI PERDIDO

Andei por ai perdido, a levar no cu, a fazer sexo de programa. Andei a acariciar pénis e cus. Andei perdido sim, aindei à deriva... sem ninguém, para poder encontrar alguém e apenas encontrei dor. Muita dor. Foda-se é tudo a mesma merda.
Continuo a ser o mesmo puto que anda perdido, esse que foi abandonado por todos, rejeitado pelo mundo. Por vezes tenho ataques de depressão, de desespero que não conto para ninguém e só acalmo a fazer sexo. Ultimamente tenho sido bem fodido, cuzinho bem consolado e pelo menos isso traz para mim o carinho que nunca tive de ninguém, nem de pai nem de mãe. Agora vou fumar o meu cigarro e depois tomar um banho e tratar do cabelo; colocar umas tonalidades de azul escuro. Contudo, preciso de ter um namorado a sério. Sei que nunca podia ser feliz com uma mulher e ser homossexual tem o seu segredo, tem os seus encantos de prazer. Fazer sexo com um homem torna-me a pessoa mais preciosa do mundo, sei que me sinto desejado.
Por vezes pergunto-me porque é que alguém aqui deixa mensagens neste meu espaço e porque é que o faz... os meus búzios do mar trazem-me mensagens que ninguém as conseque entender...

25.10.2007

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sexta-feira, setembro 21, 2007

NÃO SEI DE MIM

Depois de algum tempo, passo por aqui novamente. Muita coisa aconteceu. Novas pessoas, novas saídas... pseudo-namoros. Claro sexo! Sim, bastante sexo. Hoje por aqui, um bocado estranho.
Doi-me a barriga, comi bastante e sinto-me esquisito, muitos gases à mistura, mas continuo com fome, uma coisa que parece não me permitir ficar saciado. Algo estranho mesmo está-se a passar comigo. Desiludido com amigos, com a vida, emprego e tanto que agora não sei dar resposta.
Não tenho familia, apenas conhecidos, amantes... enfim! Respondo a mensagens no telemóvel, continuo a responder e muitos são os interessados em mim. Nestes dias tenho-me sentido muito bem. Espero que amanhã seja tão bom quanto foi na segunda-feira ou ainda melhor. Delirei mesmo. Entretanto, vou ter uma experiência sexual com um casal. A vida é feita de experiências...

21.09.2007

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quarta-feira, agosto 15, 2007

VOANDO SEM RUMO

Novamente por aqui, sem vontade para nada, nem para escrever. Somente só. Nestes dias tenho sido apenas uma coisa que os outros usam para fazer sexo, quando eu procurava um pouco de afecto, de carinho e nada mais do que um objecto. Enfim, ando mesmo mal. Até com ideias de suicídio, porque vejo que ninguém gosta de mim.
Dou conta de mim a ver que também não gosto de com quem vou fazer sexo, apenas o faço porque ando demasiadamente carente. Se nem isso tivesse, confesso que já me tinha matado.
Por outro lado acho que sou uma pessoa linda, normal e que podia fazer outra pessoa feliz se ela quisesse, contudo isto nunca funciona.
Sinto ódio, riva e uma vontade terrível de tudo destruir.

15.08.2007

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domingo, julho 22, 2007

CONVERSA NO CHAT

E foi assim a conversa com alguém no chat, neste caso um homem que queria ir comigo para a cama. Ficou tão entusiasmado que não parava de me dizer que me queria comer, isto é foder, que o meu cu era muito bom. Veja-se só a conversa, para tal, reproduzi um pedaço eu ou o da letra A, ele o da letra B.

A - Claro que sinto o leite no meu cu, se te vens lá dentro eu sinto o leite. A mesma coisa que na boca. Eu faço sempre com preservativo. Tem de ser. Né?

B - Nunca me fizeram broches com preservativo, e não vai ser agora, isso nem me dava prazer, já não estou interessado em sexo contigo, procura outro que queira fazer tudo conforme as tuas regras e exigências, adeus, boa sorte, passa bem.

A - Pois, eu faço sempre broches com preservativo. Tens de te habituar. Vais gostar muito.

B - Não me interessa com preservativo ser brochado, temos pena, mas não vamos encontrar-nos nessas condições.

A - É bom e temos que pensar em nós. Devemos estar sempre protegidos como mandam os médicos. Eu sei que não podemos ter pena e o encontro será muito bom. Vais delirar.

B - Pensa noutro que queira sexo contigo dessa maneira, eu não quero, foder-te no cu com preservativo sou o primeiro a dizer que faço só preservativo, mas broches no meu caralho tem que ser só a boca húmida e quente, não vai dar, desculpa mas contigo já não quero.

A - Eu sempre fiz sexo assim, tu é que não estás habituado. Eu ensino-te e mostro-te como é bom. Sou muito gostoso e meigo e dou-te prazer. Os médicos dizem que assim é que deve ser.

B - Não vou gostar, não vai ser bom para mim nem para ti, ate acho que nem vou ter tesão se te sentir a chupar no preservativo e não no meu caralho.

A - Claro que eu chupo no teu caralho, aquilo nem se nota e sentes os meus lábios, a boca gostosa e depois metes todo no meu cu. Eu vou ensinar-te para que vejas como é muito bom.

B - Desculpa, essas coisas ou se gosta ou não se gosta, entende, não quero sexo contigo porque descobri que não ia ter prazer, só ia dar-te prazer, por isso não vamos encontrar-nos, deves ter muitos que gostem como tu dizes, eu não quero e não vou fazer isso como dizes.

A - Querido, não podes dizer que descobriste que não ias ter prazer comigo, porque nem sequer experimentámos, por isso não é verdade o que dizes. Só sabes se experimentares. Por isso vamos foder muito. Vais comer bem o meu cuzinho até eu gemer contigo todo lá bem dentro, bem no fundo. Vais gostar muito mesmo.

Domingo, 22 de Julho de 2007 - 22:46:10

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sábado, julho 21, 2007

SITUAÇÕES DO INESPERADO

Estava com saudades de passar por aqui. Hoje foi um dia com algum movimento. Entrei na Net, fui para o msn, conversei com amigos, depois um dos amigos que falo e que não via faz bastante tempo convidou-me para sair, dar uma volta e para fazer sexo com ele. Recordo que ele é casado e diz gostar bastante da sua mulher, mas é daquelas coisas, precisa de um homem para se completar. Veio buscar-me, demos uma volta e quando demos por nós estavamos no seu apartamento. Mais daqui, dali... luz de velas. Ambiente para o acontecimento. Joga-me as mãos em cima, encosta a mim, tira-me a roupa e quando dou por mim, tenho as suas mãos a acariciar-me o trazeiro. Mais um pouco e está nu na cama... espera-me. Lá vou eu. Deixo junto, começo a acariciar... eu todo excitado e pronto para a festa. Festa? ehehe h eh eh . Que coisa. Parece-me ser bastante difícil a sua erecção; não consegue. Começo numa de sexo oral, passado um tempo fica amis excitado, mas notei que ali se passava algo. Que será? Estranho. Mais um pouco, tenta penetrar-me com preservativo, contudo não funciona, pois quem não tem erecção certamente não conseguiraá penetrar. Desistiu! acabou por deitar. Falámos e disse-lhe que ficaria para outra altura, claro que na minha cabeça, não iria ter mais altura nenhuma. Vejo mais do que possam pensar. Passado um tempo, acaba por me confessar que andava com outro homem, ao que respondi de imediato que, se ele andava com outro homem, não tinha nenhum jeito estar comigo. Se fosse eu, não o fazia. Enfim! Ele tem homem, e tem mulher. Estava a trair o outro homem comigo. Ficou sem palavras. Vestimo-nos e saimos, ele não muito bem e confesso que pessoas assim para mim não quero. Se tem relação com uma pessoa homem, não anda com outro, melhor, não devia andar. Só lhe disse que agora tinha de me ir colocar em casa. Pelo caminho tivemos poucas conversar... eu só pensava na situação e sem mais vontade para estar com ele. Confesso que não o quero ver mais. Depois chegou com o carro e eu sair, dando-lhe um olá e batendo com a porta do carro. Virei as costas e fui para casa. E foi assim... tinha sido melhor ele ter dito que andava com outro e não fazia jogo sujo.
As pessoas, os homens fazem com cada coisa. Incrível.

21.07.2007 - 01:04h

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quinta-feira, junho 21, 2007

PROFUNDAMENTE

Cheguei aqui, um pedaço ansioso... alterei as páginas, tive a necessidade de mudar uma vez mais tudo. Gritar profundamente, tão profundamente que até senti ódio a tudo e a todos. Perdido como sempre fui sem destino, continuei a caminhar e de tanto andar, apenas encontrei a sedução! Entrei no cinema e fui para a wc, estava com vontade e foi mesmo ali que me apalparam o cu, fui para dentro e pegando num preservativo, baixei as calças e introduziram-me o pénis até bem fundo, fazendo-me soltar do meu pénis um esguicho de esperma, num suspiro de satisfação e a seguir mamei até ao fim, bem profundo, profundamente. Encontrei assim a paz para o meu dia.

21.06.2007 - 10:11h

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domingo, maio 27, 2007

NADA DE ESPECIAL

Um dia quase passado, praticamente não fiz nada do que queria, tudo foi muito vago. Apenas falei na net em chats, e não encontrei nada de especial. Apenas senti um azedume, e o zedume ainda não me saiu da massa do sangue... tentei falar com algumas pessoas, mas o vazio continua cá dentro a matar-me. É uma insatisfação terrível, parace que nunca tem cura. Sexualmente todo o meu ser carece de conacto e nunca me sinto saciado, é algo impressionante, algo que nunca consegui compreender e também nunca consegui compreender porque nunca consiga ter uma pessoa para mim, de quem eu goste. Sorte a minha. Que programa...

26.05.2007
vallyoto

PS. Fica aqui o meu número, quem sabe possa ser útil: 938407014_ Não ando bem. Nada mesmo. Preciso de socorro, de um ombro amigo. Sinto-me só no mundo.

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quinta-feira, maio 24, 2007

VERDADES E SENSAÇÕES

Entre as verdades e as sensações encontro-te hoje, depois da tarde, depois de me produzir todo, com o jeito que tu bem desejavas entre todos os desejos... os que se cumpriram e os que ficaram por cumprir.

24.05.2007 - 0056h

segunda-feira, maio 21, 2007

A MINHA VONTADE

Doce, noite doce... recuperando os restos de ontem, as verdades colhidas, as viagens, os amores, o sexo, uma, duas, três... e a surpresa tomando todo o meu ser, toda a minha vontade, com a necessidade de me tornar outro, sem que possa ser esse outro que tanto desejo, mas o desejo é uma constante e apenas vou... caminho sem destinho, na rota da felicidade, ainda que não esteja disponível para mim, mas vou. Sim, deixa-me ir meu amor, o amor que ainda não tenho. Espero vir a ter.

21.05.2007

quarta-feira, maio 09, 2007

DESTRUIÇÃO E FATALIDADE

Não é falar sempre das mesmas coisas, das mesmas desgraças, daquilo que já ninguém pode ouvir, de tudo isso que aborrece, dessas coisas que incomodam, mas o certo é que preciso falar de mim, do que está a acontecer dentro de mim, situação estranha.
Hoje falei com uma pessoa que fazia bastante tempo não ouvia a sua voz, hoje senti que algo me tocava de um modo diferente, aquele que ainda não entendi bem. Certamente um amigo. Falou-me de si, dos seus projectos de vida, da namorada... e de tudo o que me estava a revelar, durou pouco tempo a conversa, tudo acabou rapidamente, porque do outro lado uma chamada telefónica aconteceu e teve de desligar. Pensei, continuei a pensar, logo outro meu amigo disse que a ter com a namorada. Ele que já o conheço bem, que conheço as histórias e que me diz o que diz. Pessoas que arranjam compromissos, que têm alguém. Talvez maturidade, talvez segurança, talvez tenham aquilo que ainda não consegui ter, é que todas as minhas relações nunca funcionam, nunca consegui sentir essa capacidade que os outros conseguem ter, isso que fica bem distante de mim, de toda a minha forma de ser.
Senti algo estranho dentro de mim, atirei-me para a cama e disse para mim próprio que a minha vida não tem sentido, tomei um calmante e relaxei um pouco, mas só tinha ideias de destruição. Nao me sinto capaz de ter alguém comigo, apenas sinto que vou ficar só para a vida toda, porque ninguém gosta de mim. Senti no momento algo forte, como se ali fosse o fim de toda a minha existência, não fazendo nada mais sentido para mim. Confesso que não me importava nada de morrer no momento em que tudo isto estava a acontecer. Só, somente só. Mandei algumas mensagens pelo telemóvel só que ninguém me respondeu, pior ainda, senti vontade de destruir tudo. Nada me pareceu fazer mais sentido, os amigos afastara-se... senti uma vontade de destruir tudo e depois suicidar-me. Odeio sentir-me rejeitado, descriminado, sinto um ódio de morte, por destruição total, algo que somente sentindo isto, é que consigo compreender tantas desgraças que acontecem por este mundo fora.
Será que serei sempre rejeitado e nunca terei a capacidade de amar alguém de que goste de mim. Dizem que gostam de mim, contudo vejo o contrário.
Ontem fui uma vez mais usado, sim, três dias atrás igualmente. Apenas fui objecto sexual, nada mais do que isso. Detesto-me sentir coisa.

09.05.2007

sábado, abril 21, 2007

ENCONTRO DE TUDO

Ao encontro sem encontro e farto de tangas... mas a noite acolhe os dorminhocos!
Tantas coisas, tanta gente e eu sem nada! Cansado das ingratidões, das pessoas de merda. Enfim, andando por ai, por vezes perdido, sem rumo, descarregando em tudo e em todos, das mais diversas formas...
Sem amor, sem carinho, apenas, sozinho e revoltado. Que vida a minha! Pareço um monstro. Será que não existe ninguém que gosta de mim? Quero um homem que me ame. Toda a gente só quer é tanga... casados não faltam! Aparecem, pensando que sou uma coisa, que sou de programa para fazer sexo e depois voltar para a mulher. Tantos casados assim, mas, as mulheres nem fazem a minima ideia do que têm lá em casa. Claro de aparência bem masculina, porque isso interessa manter. Como se uma relação com um homem casado desse em alguma coisa. Eu para segundo plano nem pensar, jamais.
Tenho amigos que andam com homens casados... confesso que não estou muito virado para ai. Tenho outros amigos que têm namorado e são felizes e até os pais os apoiam, pelo menos são inteligentes. Querem o bem dos filhos e querer o bem dos filhos é aceitar os filhos como são e acolher. Enfim... encontro de tudo.

21.04.2007 - 11:45h

domingo, abril 08, 2007

APENAS O VAZIO CONJUGADO

Hoje interrogo-me tal como nos outros dias e no decurso dos mesmos sinto-me mais vazio. Não gosto de pressão, não gosto nada destas situações que me conduzem para o sem sentido, onde fico cada vez mais perdido, mais distante, mais longe de tudo o que desde um dia pensei. Não quero impor a minha presença, apenas quero deixar passar, mas passam os dias e a vida, tudo passa e foge-me a alegria, fico sem palavras para dizer o quer que seja. O dia seguinte repete a maioria das situações e estou cansado de procurar.
As situações do dia impedem a minha alegria. Hoje estou muito triste… chego sempre atrasado, e do que quero nada tenho, apenas o vazio, as situações não se conjugam.

08.04.2007 – 17:42h

DESEJO INSUSTENTÁVEL

Desabou a noite no complexo das metáforas, aqui sem norte, o frio na rua faz doer a carne, mas o gelo do coração parece-me pior. Surgem-me as lágrimas e o coração quase se ausenta.
Estou só, em casa, perdido no silêncio das palavras, etntando escrever as minhas contas, tentando acalmar os meus pensamentos, uma vez que tudo o que me cerca me parece distante e vazio. Não posso falar a ninguém o que sinto, apenas guardo tudo isto dentro de mim e assim morre a cada momento mais um pedaço de mim.
Preciso de carinho, de um abraço, aquele afago que nunca me deram, sinto que nada mais é do que aquilo que eu tanto desejava. Desejo encontrar-me e cada vez parece que estou mais distante, mais fora de tudo o que é real. A dor de existir é terrível... tal como o dia de hoje, o dia de Páscoa. Para mim não existe Páscoa. Este é o meu grito. Todo aquele significado deixou de existir... chamaram-me de rebelde, de mau e de tanto mais. Que me chamem... não me importo mais, apenas quero a felicidade com quem gosto, mas mesmo assim isso não me é possível, tudo passa do modo de que eu não quero. O que quero não está, apenas a ilusão sustenta o meu corpo mental, sem que te possa dizer mais.
Vens hoje e amanhã... não vens, apenas mentes. Tenho sempre um programa, como se fosse o mais adequado, contudo não creio nessas promessas... o meu desejo é insustentável e as memórias ainda estão frescas.

08.04.2007 - 02:29h

quarta-feira, abril 04, 2007

NÃO ESTOU NADA BEM

Não sei, não sei... apenas estou a sentir-me muito mal. Mal mesmo. É impressionante, apenas procuro alívio, a escrever... todo o meu corpo treme, as pulsações aumentaram e estou só em casa, como sempre.
Algo muito estranho passa-se comigo, eu nem sei, nem consigo dizer o que é. Preciso de algo.
Não estou bem... espero que passe rapidamente! Preciso ir deitar-me, desligar um pedaço desta realidade. O dia de hoje não foi como desejava; mandei mensagens escritas para dois amigos e nenhum me ligou, nada mesmo e fiquei mesmo por baixo. Claro, só sou importante para eles quando precisam, caso contrário não valho mesmo nada. Isto é horrível... fico todo caido, é como estou agora, até perco as forças. Bem, depois logo se vê. Nem digo mais nada.
Aqui está um pouco de frio, e preciso dormir, mas repito que não me encontro bem. Dizer isto a alguém não me é possível, tenho medo, sim, medo, porque no dia a dia, sou uma pessoa alegre, como toda a gente me vê; desta parte, nunca partilho com ninguém, apenas escrevo neste blog tudo o que sinto, o que penso, com a função de tentar ficar melhor, ficar bem, ainda que não seja a solução total.

04.04.2007 - 00:38h

domingo, março 18, 2007

DESCARREGAR O AUTOCLISMO

Hoje fiquei sem palavras mais uma vez... fico sempre e depois ainda me aparecem pessoas daquele tipo a perguntar se estou bem. Se estou bem, com poucos dias da mãe ter falecido? E se preciso para contar... mas é só fachada. Um dia toma um café! Um dia obrigado, agora é que preciso não é nesse dia. Com cada pessoa.
Outra, conheci um rapaz aqui na net e disse-me que estava muito interessado em mim, até nos encontrámos, disse-me que estava afim de namorar comigo. Tentou convencer-me, claro que não acreditei. Mas realmente era uma pessoa que até gostava muito, só que com alguma diferença de idade, claro que isso conta, não digam que não conta porque conta. Não me iludi muito, só um pedaço, mas era preferível nem o ter conhecido.
Agora nem estou virado para esse lado. Sei que nunca dá nada comigo. Sou bonito dizem, mas depois sou feio ou então usam-me, nada mais. Cansei. Sim, estou estou estourado. Muito mesmo e nem sou boa companhia para ninguém.
A vida tem estas coisas todas, esta, mais esta, mais aquela e tantas outras. Todos os dias acontecem situações onde até me passo.
Que fazer no meio de tudo isto? Será que nunca vou namorar com ninguém? Será que não tenho direito a ser feliz como qualquer outra pessoa? Será? E a vida passa rapidamente e tudo desaparece, tal como foi a vida da mãe. Tudo para nada serve.
Se antes andava revoltado, agora ainda muito pior. É todos os dias, apenas tento disfarçar e descarregar tudo aqui o que sinto.
Bem, não vou escrever mais aqui, apenas vou alterar o endereço deste blog. Já aprendi com um antigo amigo.

18.03.2007 - 21:54h

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

NADA A FAZER

O mês está mesmo no fim. Eu por aqui sem saber o que dizer, depois de já ter feito uma pesquisa enorme na net, sobre o que parece ainda dar sentido... por vezes sinto que nada faz sentido para mim. Até penso que melhor era já estar no além... deve ser mesmo estúpido isto. Afinal, a vida tem imensas coisas para aproveitar. Mas... muitas vezes sito-me horrível, com a sensação que nunca posso ser feliz e que ninguém de quem eu gosto gosta de mim.
No quarto! Frente ao computador, escrevendo sem dizer mais nada... apenas cansado de estar cansado. Fazer algo diferente e a ilusão mata, porque converte-se em desilusão...
Hoje cansativo. Agora aqui, neste refúgio, para que ninguém me descubra. Apenas aqui. Viver por vezes é doloroso.

28.02.2007 - 00:59

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

DESBAFOS OU DESESPERO

Neste momento, aquele que nem pareço conseguir avaliar nada, somente pulsa em mim algo bastante estranho, algo que me toma, algo que me faz perder o sentido pela vida. Olho a crueldade das pessoas e sinto-me tão mal que nem sei mais o que fazer. Perco a vontade de fazer alguma coisa, como que algo na vida fosse importante, enquanto se inventam formas de dar sentido, sem que todo o sentido fosse sentido par alguma coisa. Somo s um nada irremediável.
A mãe parece que se está a despedir do mundo, continua mal, agora apenas vegeta sem que mais nada se possa fazer. Isto é que evidencia todo o problema, chegando ao ponto que já nem fala, nem como, apenas é alimentada por uns tubos. A todo o momento o seu fim quer aparecer. Não sei lidar com a situação e os meus melhores amigos afastaram-se de mim, nem me respondem a mensagens. Perante tudo isto começo a sentir ódio, raiva e vontade de destruir tudo. Tento controlar-me e ao mesmo tempo sinto que a vida não vale nada e todo o sentido é vão, ainda que seja o que possa ser procurado.
Posso estar com uma depressão, com algo, não sei lidar com a rejeição e depois juntam-se várias doenças psicossomáticas, provocando-me desarranjos no estômago.
Profissionalmente faço o que gosto, mas isto não é tudo. Tenho direito a ser feliz mas parece que não o consigo e tento procurar isso todos os dias. Estou demasiadamente cansado e nada me satisfaz. Confesso que se neste momento tivesse que escolher para dormir para sempre, em paz, era o que queria. Não aguento mais tudo isto e falar com quem quer que seja também não adianta, ninguém me entende e só com algumas pessoas é que se pode falar. Que vida, que raiva. Nem as tretas da religião me servem para alguma coisa, cansei de todas as mentiras e de tudo o que é estúpido. Chama-me de pessimista ou do que bem entendas, isso pouco me importa. Acordei a esta hora, preocupado e a sentir uma dor na alma. A escrita parece que é a única coisa que faço para aliviar um pouco e não aborrecer com ninguém, uma vez que desisti de contar com os outros.
Penso que não sou a melhor companhia para ninguém e agora os meus amigos, os meus melhores amigos afastaram-se. Onde existem palavras de conforto para a minha dor?
Onde… resta-me escrever é a única solução para me manter ainda vivo. Resta-me acalmar a mente.

16.02.2007 – 04:13h

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

NÃO DIGAS NADA, FICA APENAS

Não digas nada. Ele tentou comunicar comigo, tentou... vi que lê o que escrevo, mas ainda mantém o orgulho irrecusável.
Pouco posso fazer, tem sempre motivos para fugir de mim. Nada posso fazer contra a postura maléfica. Pouco adianta. Continuo a escrever...
Hoje alimentei-me muito mal, estive mesmo a desmaiar, e se não fosse comer tão rapidamente, penso que tinha ficado ali deitado.
Sai a correr, era necessário jantar, porque o almoço nem tinha sido feito. São situações. Bastantes. Amanhã é o meu dia livre, penso descansar. Sabe bem, mas passa depois muito rápido, como todos os outros dias... e assim o tempo vai passando.
Não digas nada, fica apenas e passa sempre que desejes. Sinto-me melhor, vou arranjando defesas...

08.02.2007 - 01:09h

domingo, janeiro 21, 2007

DO VÉU E DOS SONS

Ligo... mas raramente atendes! És sempre a mesma coisa. Contar contigo é mentira... ando a dar uma volta sem destino... estou num estado de raiva e revolta. Neste desarranjo de corpo pendido, quase esquecido, hoje fui usado, como se fosse aquela coisa entre as coisas de satisfazer, pouco mais te sei o que dizer. Apenas sinto que tenho um programa... pobre rapaz de programa!
Ando por aqui, mas, não quero ver ninguém... detesto o barulho das crianças e todos os olhares ferem-me a alma. Nem olho para as pessoas. Continuo a olhar, continuo a escrever e os meus programas absorvem-me em cada dia, em cada pulsão, por uma vitória carnal, mas a mais perfeita entre as situações que os corpos possibilitam.
Coitado daquele que precisa dos outros... o apoio é cobrado a preço elevado. Preciso colocar um ponto final em certas situações e não revelar nada a mais ninguém. Resta-me apenas a lembrança para poder viver e vivo até que a saúde me permita.

21.01.2007 - 16:44h

sexta-feira, janeiro 19, 2007

VEZES SEM CONTA COM CONTA

Vivo por ai, em todos os locais e em local nenhum. Vivo como todos os que estão vivos, apesar de questionar tudo o que está em minha volta, tudo o que me move, tudo o que me absorve. Sei que por vezes não sou correcto, mas nada a fazer, sou assim mesmo.
Foram vezes sem conta os momentos da escrita... imensas vezes onde me perdi, talvez para salvar a minha vida, salvar tudo o que sou e não sou.
Sou diferente, sou igual, apenas porque sinto e penso o que é. Não é de outra forma, a forma de pensar move todo o meu ser.

19.01.2007 - 12:58h

sexta-feira, janeiro 12, 2007

FLOR NEGRA E CONTURBADA

Uma flor negra nesta noite toda negra, numa chama que não sei descrever...um beijo sem forma, reprimido, certamente perdido, sem mais razão de existir. Sim, talvez nada mais tenha razão de existir, muito menos este espaço e quem o possa comentar ou visitar. Nada é mais negro do que a negrura da minha existência.
Desde aquele dia minha alma ficou conturbada e até agora não viveu mais... apenas simulo situações sem sentido.
Sou um vivo moribundo que beija a noite e adormece no coração sem alegria.
Encontro gente por este caminho, mas nada me agrada... a revolta é cada vez maior e tudo mata cada vez mais o meu ser.
Peço socorro, mas não encontro ninguém, apenas me sinto demasiadamente cansado por procura tão intensa. É triste a minha vida, é dolorosa a minha existência por ser assim tão horrível.

12.01.2007 - 22:14h

sábado, janeiro 06, 2007

NO REINO DA MÁGOA

Não sei se alguma coisa existe de interessante para eu ver, para eu sentir, não sei não. Tudo ou talvez nada. Depois deste desespero continuo, dos cortes contínuos, negas seguidas de negas, como se eu fosse o maior monstro, o mais horrível de todos os mortais… confesso-te que neste momento não tenho mais forças para me erguer, nem para atender uma chamada telefónica, nada, absolutamente nada.
Preciso tomar um calmante e acreditar que ainda tenho ar para respirar…
Todas as palavras parecem-me vazias, nada me preenche e tudo é efémero, cheio do vazio absoluto, total.
Sinto uma vontade de escrever, mas, pareço que começo a ser tomado por uma depressão, fruto de tanta rejeição, como se eu fosse um criminoso, um bandido. Sinto uma vontade profunda em chorar. Alguns dos meus amigos andavam tristes, dei-lhe força… arranjaram namorado e agora já nem me ligam; sim, agora que quem precisa de carinho sou eu. Preciso de atenção, de uma palavra especial. Sinto-me tão carente que a minha vida parece não possuir mais sentido. Não encontro ninguém que deseje estar comigo, a maioria são tangas, tretas e assim por diante. Confesso que estou cansado e chega mesmo. Chega mesmo acredita.
É triste saber que se tem amigos e quando se precisa deles é o mesmo que nunca terem existido. E quando me procuram, por norma estou sempre disponível para eles. Que tristeza meu deus! Nada a fazer para este tipo de gente. Com esta rodagem toda, começo a ficar frio e a nem dar sequer um passo à frente sem que não veja o mínimo e segurança. Confesso que me sinto triste. Muito mesmo.
Escrevo porque não tenho outra forma de desabafar a minha dor… ou outra que possa existir nem sentido já tem para mim.

05.01.2007 – 21:51h

domingo, dezembro 17, 2006

PÉSSIMISMO TOTAL

Entre o frio e o vazio... estendo o meu corpo na cama. Ontem fiquei triste e a minha salvação foi ter ido escrever... senti raiva de toda gente. Senti-me a pessoa mais incompreendida no mundo, senti que ninguém gostava de mim. Sim, senti-me rejeitado e como que apontado simplemente pelo facto de existir. A minha existência já seria algo incomodativo para a sociedade.
Senti vontade de agredir toda a gente... sim, senti, mas tive de me conter, achei melhor. As coisas nem sempre seguem o melhor percurso.
Sinto que nunca fui amado por quem gostei ou por quem gosto. Não sei se alguma vez namorei, é que tudo sempre falhou, tanto com homens como com mulheres. Quando gostam de mim eu não gosto e quando o contrário acontece, eu fico sem resposta. Sinto-me um anormal. Por vezes sinto vontade de desaparecer, de me suicidade, de me drogar, sei lá... tantas coisas. Tudo porque a merda desta sociedade está sempre a apontar, sendo esses mesmos os piores. Raiva total. A soma de muitas revoltas pode dar uma destruição enorme. Penso muito nas tragédias... essa gente que tomou iniciativas e arrasou o mundo. A História é palco dos acontecimentos...
Hoje ainda nem tomei o pequeno almoço, nem vontade sinto; apenas sinto-me muito carente e nem tenho vontade de dirigir palavra a quem quer que seja, e dirigir pode ser mesmo mau. Melhor é ir dormir ou dar uma volta sem destino.

18.12.2006 - 11:42

sábado, dezembro 09, 2006

REDUZIDO À DOR

Reduzido à dor, engolindo tudo o que sinto sem com ninguém desabafar, apenas neste espaço tento deixar os meus desabafos, ainda que a seguir morra! Algumas vezes pensei no suicídio, sim pensei. Conto-te porquê. Sabes, o contar é também um problema, é que não me sinto amado, não me sinto gostado e tudo é ao contrário. Sinto um cansaço tremendo de tanta luta se fruto. Gosto sempre das pessoas erradas e nunca nada funciona. Pelo menos até ao momento nunca funcionou. Do ponto de vista fectivo é zero, seja com homem ou mulher. Tenho preferência por homens, não tenho culpa, sou assim. Mas entendo que tenho o direito de ser feliz como toda a gente. Será isto possível? Passo os meus dias a chorar.
Neste imenso espaço sem ninguém, penso na morte, como se a morte fosse a solução para não sentir mais, para não proferir palavras. Reduzo-me porque me sinto cada vez pior nesta sociedade que não me acolhe, até parece que não tenho direito a nada. Como posso ser feliz na vida se a maioria me rejeita? Como? Não consigo ser como os outros... fico fortemente deprimido.

09.12.2006 - 17:46h

quarta-feira, outubro 18, 2006

SEM AFECTOS

Perdido no Centro Comercial, face a olhares ausentes do meu, cambaliei no contorno das formas. Triste, invadido pela solidão, tentando uma vez mais lidar com a rejeição e mentalizar-me que não existe uma pessoa que goste de mim, do mesmo modo que eu possa gostar.
Correm-me lágrimas, sustento anseios e revoltas... nesta insatisfação constante. Caminho sem querer olhar para quem me rodeia, mentindo, porque o desagrado é terrível! As mesmas coisas, os desafios, as rejeições constantes e os aplausos do nada. O olhar quebrou-se levando-me para um sorriso falso, a um desagrado que me custa a falar. Não foco o olhar, mentalizei-me que por interesse que mais que possa existir, tudo o que existe não passa de uma hipótese sem fundamento. Desejo chorar, ir embora, ir ao encontro da natureza e de uma vez por todas matar os afectos, sem que me deixe afectar pelos outros.
Não preciso que tenham pena de mim, apenas cansei de imposturas... tento ser outro mas não consigo e cada vez mais me sinto perdido no seio deste mundo!

15.10.2006 - 23:22h

domingo, outubro 01, 2006

NADA ME PREENCHE NESTES TEMPOS

Nesta manhã de mudança, com um pouco de sono... ouço lá fora o trânsito passar, sinto que algo se passa e não consigo entender aqueles movimentos. Fico-me por aqui, nestes degraus do pensamento, entre os meus sentimentos, distribuídos, por situações que nem sei avaliar e tudo o que faça não me preenche, desde aquele dia em que comecei por pensar a vida de outro modo.
As minhas ambições são bastantes, mas parece, faltar-me algo, sim algo, eu disse isso. Digo-te sempre muitas coisas, mas tu nunca ouves nada. Passei a manhã a gravar dois cd's, para te dar logo à tarde quando vieres ter comigo. Nunca te cobro nada e já me habituei ao que nunca pensara... a vida vai ensinando estas coisas e amanhã será um novo dia, com aventuras, viagens e quem sabe, conhecer novas pessoas. Mando-te mensagens, umas respondes, outras não, és sempre assim. Nada a fazer quando as cabeças são casmurras. Paciência, a sorte é que a minha esperança tem novidade para outros dias, reparo sim que, não és a pessoa mais importante na minha vida, ainda que pensessa o contrário, estaria a enganar-me. E enganar-me a mim, não, sabes que cansei dessas coisas, e desde bastante tempo.
Agora vou dar uma volta... mais tarde até Lisboa, curtir o tempo que me resta da vida, com quem comigo estiver na onda. É o que resta da vida, viver com quem está connosco e nada mais. É bastante simples mesmo.
Vou, deixa ir... preciso ir mesmo. Fica e fiquem bem. Toda a gente.

01.10.2006 - 09:39h

domingo, setembro 10, 2006

PULSAR DAS HORAS

Levo comigo aquilo que procuras, no meu gesto e os teus olhos são lindos! Lindos peixes, maravilhosos, fluentes, atraentes, dançando em volta de mim.
Neste dia, nesta hora a impressão cobre o meu ser e ninguém pode dizer o contrário do meu sentimento, ainda que seja breve, como o pulsar das horas que esgota o silêncio.

10.09.2006 - 21:22h

quinta-feira, agosto 10, 2006

CALOR E NADA MAIS

Nesta sede profunda, estou contigo e perco-me no infinito do teu sorriso que morreu no dia de ontem.
Nada mais existe do que uma voz, do que o calor e a passagem de nomes.
Nada mais, apenas isso que sentes profundamente. Calor e nada mais, nada mais do que isso, é como te disse desde aquele dia. Sempre.

10.08.2006 - 15:48h

domingo, agosto 06, 2006

SIMPLESMENTE ALGO

Tentar dizer-te algo, simplesmente tentar, porque é-me muito difícil. Quase não consigo, falta-me a força, aquela força mental que noutros tempos estava comigo. não sei de mim, caminho por ai, perdido... sem destino e tentando mentalizar-me da tristeza que se abateu sobre mim! Nem vontade tenho para comer, tudo me parece diferente. Nem vontade sinto para sair de casa, nem tratar do que por norma trato. Desarranjado vou ao café! Confesso que estou mesmo angustiado, deprimido, mas pouco mais posso fazer porque a revolta tomou-me no seu todo.
Hoje fiquei a dormir, comi muito mal e tudo me causou raiva. Tudo! Eu não sou nada bonito, já percebi isso, se fosse tinha mais pessoas a gostar de mim. Acho que sou horrível e ninguém gosta de mim e depois tudo fica pior, parece que gosto sempre das pessoas erradas. A minha triste sorte é assim... hoje olhei ao espelho e senti vontade de chorar, vontade de desaparecer.

06.08.2006 - 18:31

terça-feira, agosto 01, 2006

NADA DISSO ME SERVE

Penso que começaram, não tenho muitas certezas; quero libertar-me de tudo, de todas as pessoas, inclusivê das despesas. Estou farto de gastar dinheiro, farto mesmo, quero acabar com todas as assinaturas, essas que me vinculam a determinadas obrigações.
Sinto um peso enorme, uma revolta terrível, quase monstruosa, algo que nem consegues fazer uma ideia e tudo o que digas, não serve para nada, absolutamente para nada mesmo. É impressinante, mesmo impressionante mesmo, mas nada se pode fazer e os dias correm todos a uma velocidade constante, estamos todos nesta grande nave, existindo algumas coisas para distrair, sem que isso sirva para alguma coisa.

01.08.2006 - 13:33h

segunda-feira, julho 31, 2006

NA RETOMA DOS SILÊNCIOS

Silêncios qe dançam entre o acaso e silêncio, num eterno agora, onde te tomo, profundamente por tudo o que existe e se possa pensar.
Neste acaso, neste silêncio, no mistério das coisas, entre as ideias cheias de calor entendo a tua expressão, aquela que os meus olhos tomam nas mãos e levam por vales de pensamento.
A profundidade é tomada pelos filósofos, pelos poetas esses que equacionam a sobrevivência e levam a outra fonte mais forte, com a transcendência retida.
Eu não sei o que dizer, porque tudo o que possa dizer não passam de meros desabafos de ocasião, formas de procurar rasgar o silêncio.

31.07.2006 - 13:44h

terça-feira, julho 18, 2006

DEPOIS DA AUSÊNCIA

Depois de uma longa caminhada voltei, mas, não sinto muita vontade para estar aqui a escrever. Sinto que falta algo e esta insatisfação absorve-me no seio de uma profundidade que eu não consigo definir. Tento definir, dizer algo, algo que ainda por mais distante é a luz do meu ser. Sinto hoje uma necessidade de me isolar, de ficar no meu espaço e esquecer-me de que outras pessoas existem em minha volta.

18.07.2006 - 11:46h

terça-feira, junho 06, 2006

É DIFÍCIL COMPREENDER

Pensei que tudo seria mais fácil. Apenas me enganei, esqueci-me num lugar que não conheço. Continuei a esquecer-me, a trocar-me e ficar longe de tudo o que mais desejara. Tudo foi lentamente desaparecendo, como se essa fosse a única solução para tudo o que me acompanhara desde os tempos.
É difícil compreender e compreender-te, apesar de jogares de modo seguro, não deixando figir o que para ti é importante... contudo, perco-me em meditações que não se sustentam e nada colhem. Perco-me e fico mesmo distante daquilo que mais amo e todo o amor não passa de uma ilusão que não tem rosto.

06.06.2006 – 09:53h

terça-feira, maio 16, 2006

NÃO ME APETECE

Mais um dia... um momento e outro momento. Estou, descanso, adormeço e falto às aulas. Não vou porque não me apetece. Beijos para quem não merece. Será que alguém merece os meus beijos ou formas de os expressar? Eu até cansei dessas coisas e isso agride-me o interior, a maneira como sinto e penso.
Disse que não me apetece, logo não vou fazer o que desejas, nada mesmo.

16.05.2006 - 17:12h

domingo, maio 14, 2006

AS PÁLPEBRAS FECHAM

Dia doce num Domingo de ausência, com o corpo enfraquecido, perdidos os entusiasmos, as vontades e os desejos de outrora. Escuto uma música que pouco me diz, apenas sons se distribuem enquanto as pálpebras fecham para a cama me receber.

14.05.2006 - 09:19h

sexta-feira, abril 21, 2006

INCONDICIONAL

Verdades absolutas e incondicionais. Uma posição a tomar no momento certo, uma certeza final e decisiva. Todas as certezas são pseudo posições, não garantem absolutamente nada e o nada escapa entre os dedos, entre a vontade de existir.
Encontro-me numa luta comigo, dentro do meu ser... sinto uma vontade constante em fugir, sem dizer nada, nem o que sinto ou deixe de sentir. Apenas sinto isto, do resto nada sei.

21.04.2006 - 11:05h

sábado, março 18, 2006

VONTADE PROFUNDA...

Pedaços de mim que deixo para um dia, com a minha profunda vontade... esta que não entendes, esta que se eleva pela eternidade. Muito se eleva e seu sustento é como um sorriso. Deixo-te todos os meus sorrisos, os escritos e os outros. Neste acaso e silêncio entendido, procuro outro mundo... libertar-me de tudo isto, isto que não encontro valor algum. A minha vontade é demasiadamente profunda e algo escapa.

18.03.2006

sábado, março 11, 2006

FICAM PALAVRAS APENAS

Ficam palavras, apenas palavras! Ficam pedaços de mim, fragmentos de um dia desolado que guardo na minha pasta. Sinto-me cansada e resseguida desta caminhada, penso em ti e continuo a tonta de sempre... preterida por nunca ser amada. Mulher vazia, da vida indesejada... apenas ficam palavras naquela laje, fria.
Ouço música no silêncio e penso nas vozes da poesia, lanço meu cabelo longo ao vento e canto para ti, palavras apenas... de amor. Palavras que me tomam fortemente e assim adormeço sem que volte para o teu lugar.

11.03.2006 - 02:21h

sábado, março 04, 2006

PROFUNDAMENTE

Tão profundamente todo este sentir, esta forma de te olhar, enquanto um poema escrevo, enquanto vislumbro outros horizontes, outras metades punjantes, em medidas que não consigo precisar. Disse o chaga! Disse outros lugares enquanto a chuva bate na minha janela e o carro tenho que estacionar... chove bastante lá fora, sinceramente o dia está uma merda e não consigo encontrar o que procuro há bastantes anos. Parece que nunca mais... profundamente deixo-te o silêncio, este acaso que já não tem prazo... toda a minha maneira de ser que se dispersa.

04.03.2006 - 09:57h

quarta-feira, março 01, 2006

SILÊNCIO DO SILÊNCIO

No silêncio da minha vida existes, formas o meu ser, ainda que toda a minha carne fique perdida, mas é por amor, por vontade e entrega profunda... a entrega que já morreu, a entrega onde tudo se perdeu e o nada subsiste.
Vivo por ti e esqueço toda a existência, ainda que a ilusão deixe o meu ser na profundidade do nada. O nada acompanha-me como que se alguma coisa tivesse de existir e a existência assusta-me imenso, só que mais nada posso fazer. Não faço mais nada e sinto que me perco no passar de cada dia. Cada momento é uma ilusão que se abre numa dor cada vez mais maior, onde a impotência é um desejo em regresso que se abate numa conformação.

01.03.2006 - 23:23h

sábado, fevereiro 18, 2006

DAQUILO QUE SOBRA

Erosão eterna deste sentido que fica à margem dos meus profundos desejos, esta maneira de ser, de escutar sem vontade, de caminhar sem força, apenas num grito surdo na totalidade. Deixo-te o meu sopro, um outro desejo que escrevo enquanto passas e eu não posso entender tudo o que me sustenta. Nada mais posso entender, meu desejo é a vida toda escrever...

Um sopro, uma vontade...
Eu apenas com sinceridade,
Talvez uma passagem dos restos
Daquilo que sobra...
Do seio da eternidade.

Tanto que fica por te dizer, tanto que fica perdido, tanto, tanto que já não posso entender, porque na minha vida o amor foi destruído. Fico assim, nesta imensa ansiedade, nesta tristeza sem fim, fico aqui, ali, em todos os lugares a ouvir a tua música, a ouvir aquilo que ninguém mais pode ouvir. Ouço que já não ouço, apenas fico para depois partir definitivamente.

18.02.2006 - 13:02h

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

EM PROFUNDIDADE

Quantas palavras vou escrevendo? Pedaços do meu ser... aquilo que vou vivendo, certamente da vida bebendo o que não te poderei dizer. É tão grande este sentimento que em nada o poderás comparar, apenas o que sinto é do meu sentir, o resto ficará por abarcar.

15.02.2006 - 11:12h

sábado, janeiro 28, 2006

ACASO E SILÊNCIO



Brevemente neste acaso e por acaso, espero encontrar um caso para outro caso, ainda que sem caso para que se dê o caso de neste caso encontrar um acaso na casualidade. E que eu invada todo o tipo de prazo entre o acaso e o silêncio. Tantos casos, tantas situações, algumas sem prazo, outras apenas meras ilusões... até desilusões no percurso considerado neste silêncio onde escrevo os mistérios da minha vida que são dolorosos. Tristemente caminho só, no mundo do acaso e silêncio,
Tão profundamente traduzo este meu sentir, no silêncio das palavras que se erguem e nas outras que me tornam diferente, aqui e simplesmente aqui, ou em lado nenhum, penso em ti e vivo por ti sem ser de ninguém. Aquilo que sou, não podes conhece! Este é o acaso e o silêncio de uma situação que não poderei divulgar, porque da vida foi-me retirada a beleza, o dom com que esculpia a tua vontade, a vontade que perdi e a dança que me fez prosseguir.

28.01.2006 - 18:35h
PS. acaso_938407014

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