sábado, abril 21, 2007

ENCONTRO DE TUDO

Ao encontro sem encontro e farto de tangas... mas a noite acolhe os dorminhocos!
Tantas coisas, tanta gente e eu sem nada! Cansado das ingratidões, das pessoas de merda. Enfim, andando por ai, por vezes perdido, sem rumo, descarregando em tudo e em todos, das mais diversas formas...
Sem amor, sem carinho, apenas, sozinho e revoltado. Que vida a minha! Pareço um monstro. Será que não existe ninguém que gosta de mim? Quero um homem que me ame. Toda a gente só quer é tanga... casados não faltam! Aparecem, pensando que sou uma coisa, que sou de programa para fazer sexo e depois voltar para a mulher. Tantos casados assim, mas, as mulheres nem fazem a minima ideia do que têm lá em casa. Claro de aparência bem masculina, porque isso interessa manter. Como se uma relação com um homem casado desse em alguma coisa. Eu para segundo plano nem pensar, jamais.
Tenho amigos que andam com homens casados... confesso que não estou muito virado para ai. Tenho outros amigos que têm namorado e são felizes e até os pais os apoiam, pelo menos são inteligentes. Querem o bem dos filhos e querer o bem dos filhos é aceitar os filhos como são e acolher. Enfim... encontro de tudo.

21.04.2007 - 11:45h

domingo, abril 08, 2007

APENAS O VAZIO CONJUGADO

Hoje interrogo-me tal como nos outros dias e no decurso dos mesmos sinto-me mais vazio. Não gosto de pressão, não gosto nada destas situações que me conduzem para o sem sentido, onde fico cada vez mais perdido, mais distante, mais longe de tudo o que desde um dia pensei. Não quero impor a minha presença, apenas quero deixar passar, mas passam os dias e a vida, tudo passa e foge-me a alegria, fico sem palavras para dizer o quer que seja. O dia seguinte repete a maioria das situações e estou cansado de procurar.
As situações do dia impedem a minha alegria. Hoje estou muito triste… chego sempre atrasado, e do que quero nada tenho, apenas o vazio, as situações não se conjugam.

08.04.2007 – 17:42h

DESEJO INSUSTENTÁVEL

Desabou a noite no complexo das metáforas, aqui sem norte, o frio na rua faz doer a carne, mas o gelo do coração parece-me pior. Surgem-me as lágrimas e o coração quase se ausenta.
Estou só, em casa, perdido no silêncio das palavras, etntando escrever as minhas contas, tentando acalmar os meus pensamentos, uma vez que tudo o que me cerca me parece distante e vazio. Não posso falar a ninguém o que sinto, apenas guardo tudo isto dentro de mim e assim morre a cada momento mais um pedaço de mim.
Preciso de carinho, de um abraço, aquele afago que nunca me deram, sinto que nada mais é do que aquilo que eu tanto desejava. Desejo encontrar-me e cada vez parece que estou mais distante, mais fora de tudo o que é real. A dor de existir é terrível... tal como o dia de hoje, o dia de Páscoa. Para mim não existe Páscoa. Este é o meu grito. Todo aquele significado deixou de existir... chamaram-me de rebelde, de mau e de tanto mais. Que me chamem... não me importo mais, apenas quero a felicidade com quem gosto, mas mesmo assim isso não me é possível, tudo passa do modo de que eu não quero. O que quero não está, apenas a ilusão sustenta o meu corpo mental, sem que te possa dizer mais.
Vens hoje e amanhã... não vens, apenas mentes. Tenho sempre um programa, como se fosse o mais adequado, contudo não creio nessas promessas... o meu desejo é insustentável e as memórias ainda estão frescas.

08.04.2007 - 02:29h

quarta-feira, abril 04, 2007

NÃO ESTOU NADA BEM

Não sei, não sei... apenas estou a sentir-me muito mal. Mal mesmo. É impressionante, apenas procuro alívio, a escrever... todo o meu corpo treme, as pulsações aumentaram e estou só em casa, como sempre.
Algo muito estranho passa-se comigo, eu nem sei, nem consigo dizer o que é. Preciso de algo.
Não estou bem... espero que passe rapidamente! Preciso ir deitar-me, desligar um pedaço desta realidade. O dia de hoje não foi como desejava; mandei mensagens escritas para dois amigos e nenhum me ligou, nada mesmo e fiquei mesmo por baixo. Claro, só sou importante para eles quando precisam, caso contrário não valho mesmo nada. Isto é horrível... fico todo caido, é como estou agora, até perco as forças. Bem, depois logo se vê. Nem digo mais nada.
Aqui está um pouco de frio, e preciso dormir, mas repito que não me encontro bem. Dizer isto a alguém não me é possível, tenho medo, sim, medo, porque no dia a dia, sou uma pessoa alegre, como toda a gente me vê; desta parte, nunca partilho com ninguém, apenas escrevo neste blog tudo o que sinto, o que penso, com a função de tentar ficar melhor, ficar bem, ainda que não seja a solução total.

04.04.2007 - 00:38h