sábado, janeiro 06, 2007

NO REINO DA MÁGOA

Não sei se alguma coisa existe de interessante para eu ver, para eu sentir, não sei não. Tudo ou talvez nada. Depois deste desespero continuo, dos cortes contínuos, negas seguidas de negas, como se eu fosse o maior monstro, o mais horrível de todos os mortais… confesso-te que neste momento não tenho mais forças para me erguer, nem para atender uma chamada telefónica, nada, absolutamente nada.
Preciso tomar um calmante e acreditar que ainda tenho ar para respirar…
Todas as palavras parecem-me vazias, nada me preenche e tudo é efémero, cheio do vazio absoluto, total.
Sinto uma vontade de escrever, mas, pareço que começo a ser tomado por uma depressão, fruto de tanta rejeição, como se eu fosse um criminoso, um bandido. Sinto uma vontade profunda em chorar. Alguns dos meus amigos andavam tristes, dei-lhe força… arranjaram namorado e agora já nem me ligam; sim, agora que quem precisa de carinho sou eu. Preciso de atenção, de uma palavra especial. Sinto-me tão carente que a minha vida parece não possuir mais sentido. Não encontro ninguém que deseje estar comigo, a maioria são tangas, tretas e assim por diante. Confesso que estou cansado e chega mesmo. Chega mesmo acredita.
É triste saber que se tem amigos e quando se precisa deles é o mesmo que nunca terem existido. E quando me procuram, por norma estou sempre disponível para eles. Que tristeza meu deus! Nada a fazer para este tipo de gente. Com esta rodagem toda, começo a ficar frio e a nem dar sequer um passo à frente sem que não veja o mínimo e segurança. Confesso que me sinto triste. Muito mesmo.
Escrevo porque não tenho outra forma de desabafar a minha dor… ou outra que possa existir nem sentido já tem para mim.

05.01.2007 – 21:51h

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Muito bom.
Adorei

11:56 da tarde  

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